O Governo do Piauí pagará, a
partir de março, o auxílio emergencial no valor de R$ 200 mensais para cerca de
8 mil famílias piauienses que vivem em extrema pobreza. O repasse será feito
por seis meses. Enquanto isso, aqui no Maranhão o governador gasta 1 milhão e meio de reais para construir "motel" para detentos.
De acordo com a governadora do
Piauí em exercício, Regina Sousa (foto acima), o governo vai entregar um cartão
para as famílias que receberão o auxílio. “O cartão é para as pessoas que não
recebem nenhum benefício do governo federal. Quem recebe o Bolsa Família, por
exemplo, não será contemplado. O objetivo é incluir aquelas pessoas que
chamamos de invisíveis dentro dos programas sociais do governo federal”,
explicou a gestora.
Para tanto, está sendo
realizada uma busca ativa para avaliar a real situação das famílias. “Vamos
garantir o auxílio até que a Secretaria de Estado da Assistência Social,
Trabalho e Direitos Humanos (Sasc) consiga inserir essas pessoas em programas
do governo federal. Elas já estão no cadastro, mas não recebem nada. Estamos
realizando uma busca ativa para encontrar essas pessoas e provavelmente a
quantidade de cidadãos que se incluam no perfil de extrema pobreza deve chegar
a 8 mil”, disse Regina Sousa.
A governadora ainda diz que o
governo federal deve auxiliar essas pessoas que entraram na extrema pobreza por
conta da pandemia do novo coronavírus e, caso não o faça, o Governo do Estado
entrará com o auxílio, que substituirá a entrega de cestas básicas.
Busca Ativa
O Busca Ativa é um programa da
Sasc, em parceria com a Vice-Governadoria do Estado, e faz parte do programa
PRO Social. A iniciativa visa, prioritariamente, ao treinamento de equipes
técnicas de 45 municípios para identificação de famílias em situação de extrema
pobreza e que ainda se encontram fora dos programas de transferência de renda.
A superintendente de Direitos
Humanos da Sasc, Janaina Mapurunga, explica a importância de buscar essas
famílias. “São famílias extremamente pobres, que estão no Cadastro Único, do
governo federal, mas que não são beneficiadas nem com o Bolsa Família, nem com
o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e nem com o auxílio emergencial. As
equipes estão sendo treinadas para fazer a identificação das famílias e também
para preenchimento de um questionário próprio do programa Buscas Ativa”, afirma
a gestora.
“A visita domiciliar é um ponto
crucial na identificação das famílias para o Programa Busca Ativa, pois tem
como objetivo maior a inclusão dessas em programas sociais estaduais e
municipais”, reforça a superintendente. Os treinamentos continuam até a
conclusão dos 45 municípios prioritários.
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