Embora em 2022 Carlos Brandão
venha a ser o governador e Weverton Rocha tenha um nome forte para entrar na
sucessão estadual, o possível surgimento de uma terceira via não pode ser
descartado. O novo cenário foi admitido pelo senador do PDT se for para
garantir a unidade do grupo liderado por Flávio Dino.
Durante entrevista à Rádio
Educadora, Rocha disse seu projeto político de ser governador não é pessoal e
admitiu, pela primeira vez, abrir mão em caso de Flávio Dino optar por outro
nome, como o do atual prefeito de São Luís.
A terceira via, que pode ser
Edivaldo Holanda ou a senadora Eliziane Gama, resgataria a paz que já reinou no
grupo governista. Aliás, partindo do princípio de que Eliziane é um nome
estadualizado e tem forças no segmentos das igrejas, seria uma escolha mais
adequada, ainda mais que o prefeito não atendeu aos apelos de Dino na última
eleição da capital.
Fora desse leque não existem outros nomes com força e densidade eleitoral para disputar a sucessão. Já foi o tempo em que o governador elegia qualquer poste no Maranhão.
Com o gesto de abrir mão, o senador pedetista mostrou que é flexível, diferentemente do vice Carlos Brandão que não abre da chance de concorrer no cargo, mesmo com o estado quebrado.
Como o próprio Flavio Dino já
deixou claro que seu vice é o candidato, a disputa será equilibrada com a
presença de Weverton Rocha apoiado pela maioria da classe política.
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