quarta-feira, 13 de maio de 2020

Segundo Costa, o governo discute se o auxílio
emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses
inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, num
processo de transição para um novo modelo econômico. “Não podemos virar a chave
e desligar tudo de uma hora para outra”, disse, referindo-se à possibilidade de
manutenção do benefício no segundo semestre deste ano.
Na avaliação do secretário, o auxílio
emergencial é “extremamente liberal”, nos moldes do Imposto de Renda negativo,
em que pessoas abaixo de determinado nível de renda recebem pagamentos
suplementares do governo em vez de pagarem impostos.
Caso o benefício permaneça, Costa disse que o
governo terá de estudar uma forma de financiá-lo e de mantê-lo. Segundo ele, o
governo pode desmontar o auxílio emergencial gradualmente, conforme as medidas
de recuperação econômica ou as reformas estruturais prometidas pelo governo
antes de a pandemia entrar em vigor.
O secretário ressaltou que a equipe econômica
não estuda somente a continuidade do auxílio emergencial, mas de outras ações
tomadas pelo governo. “Talvez alguns programas tenham vindo para ficar”, disse.
Ele, no entanto, não detalhou quais programas poderiam permanecer além do
benefício de R$ 600.
Costa indicou que medidas de apoio e de
desoneração das empresas possam ser mantidas. Para ele, o “novo normal” da economia
brasileira será um cenário com “menos ônus” sobre os empregadores.
Fonte: Agência Brasil
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