quarta-feira, 11 de outubro de 2017
Mulher que foi obrigada a caminhar nua pelas ruas de Pedreiras fala pela primeira vez
A vítima pediu para não mostrar o rosto durante a entrevista |
Nesta terça-feira, fez 5 dias que aconteceu o bárbaro assassinato no interior de um motel, localizado na Travessa Maneco Rego, em Pedreiras (MA). Luciano Luan Lopes, 23 anos de idade, assassinou brutalmente o idoso identificado como Raimundo Mourão da Silva, de 78 anos de idade. Além de matar o idoso com as próprias mãos, ele agrediu sua ex-companheira e a arrastou completamente despida, por diversas ruas do centro e pela área do Mercado Central da cidade. Horas depois de cometer o crime, o assassino foi preso pela Policia Civil em um sitio localizado nas proximidades do Bairro São Benedito.
E hoje, dia 10, a ex-companheira do Luciano Luan, compareceu a 14ª Delegacia Regional, em Pedreiras, para prestar esclarecimentos para a delegada que está acompanhando o caso. Na oportunidade, a vítima foi entrevista pela imprensa local e contou detalhes dos momentos difíceis que passou na mão de Luciano.
Repórter – Como era esse relacionamento?
Vitima - Ele nunca me colocou dentro de uma casa, eu sempre morei com minha mãe.
Repórter – Vocês tem uma filha?
Entrevista - TV Rio Flores - Pedreiras - MA
Vítima - Temos uma meninazinha, que vai fazer 1 ano agora, no dia 18.
Repórter – É verdade que se comenta, que ele era obcecado por você?
Vítima – Demais. Ele me ameaçava, ele sempre dizia que se me pegasse com outro homem, ele matava eu e o homem; sempre ele dizia.
Repórter - Mesmo sem te assumir?
Vítima - Mesmo sem me assumir e sem me dar nada; nunca ele me deu nada, nenhum centavo, nem pra filha dele, sempre quem sustentou eu e minha menina foi eu e minha mãe.
Repórter – Como foi que você conheceu esse rapaz?
Vítima - Eu conheci ele aqui mesmo, em Pedreiras.
Repórter - Segundo informações, ele tava tentando alugar uma casa pra vocês morar juntos; ele teria até arrumado um emprego pra isso, você sabia desse plano dele de morar junto com você?
Vítima - Não! não! Isso aí, eu não sabia, não. O povo diz, que ele que ia me colocar dentro de uma casa, mas ele nunca me colocou.
Continua...
Repórter – Ele chegou a agredir você outras vezes?
Vítima - Já! Já tinha até um Boletim de Ocorrência aqui (na delegacia), que eu vim pedir medida, providência, para ele ficar afastado de mim. Não foi a 1º vez que ele fez comigo.
Repórter - Como está seu estado de saúde ?
Vítima - Já tô bem melhor, graças a Deus. Só estou um pouco doída. Acho que das pancadas, mas tô bem melhor.
Repórter – Ele usou algum objeto, alguma arma pra agredir você?
Vítima - Não, só mesmo os socos e me tacando na parede.
Repórter – O percurso que ele fez com você, ali, pela região do mercado central, inclusive varias pessoas presenciaram aquela cena, ele chegou a falar alguma coisa pra você, porque que ele estava fazendo aquilo?
Vítima - Ele disse que era obcecado por mim, dizia que sempre que me pegasse com um homem me matava e eu tive foi sorte dele não ter me matado.
Repórter – Devido a tantas agressões na sua face, na cabeça, você fez algum exame? Uma tomografia, por exemplo?
Vítima - Fiz, mas não deu nada, fiz lá no (Hospital do Dr.) Walber.
Repórter – Você ainda voltaria pra ele?
Vítima - Não, não quero mais nem ver ele na minha vida, nunca mais! O que ele fez comigo foi muito humilhante, pra mim me botar daquele jeito no meio da rua.
Repórter - Você ainda ama ele? Você gosta dele?
Vítima – Não, de tanta coisa que ele me fez, foi acabando todo sentimento.
Repórter – O que você espera que a justiça faça, referente ao seu caso e referente ao idoso que perdeu a vida?
Vítima - Eu quero que tenha justiça, quero que ele fique lá, pro resto da vida dele.
Blog do Carlinhos e Repórter Ricardo Farias
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